Será que há pessoas que não têm mesmo a menor vontade de fazer sexo?
Isso é normal? É algo físico ou tem mais a ver com questões emocionais? E o que fazer quando você se vê num relacionamento fixo com alguém que é assim?
Para entender melhor tudo isso é importante olhar para o cenário em que vivemos. É um momento em que se fala muito sobre sexo: na mídia, em casa, na escola, em diversos lugares. No entanto, o assunto é pouco conversado entre os casais. E ainda é tema tabu, carregado de preconceitos e ideias equivocadas.
Um exemplo disso é o simples fato de a gente duvidar da possibilidade de alguém não gostar de sexo, ou não sentir vontade de fazer. Mas isso é natural e pode fazer parte da vida de qualquer pessoa.
Claro que existem questões físicas e emocionais em jogo. Por exemplo, é possível que os hormônios estejam numa fase de alterações, o que pode causar baixa de libido.
Quanto às causas emocionais, a lista é infindável: não se sentir à vontade com o próprio corpo nem conhecer seus mecanismos de prazer; viver um momento de grandes preocupações com o trabalho, as finanças, a saúde, a família, os filhos ou qualquer setor; sentir-se em meio a conflitos variados, tanto consigo quanto com a pessoa com quem divide a cama, entre outros. Tudo isso pode afetar o desejo.
No entanto, há quem simplesmente não goste de sexo. E ponto. Não se trata de uma fase ou um momento de vida. É algo mais profundo e duradouro. Uma questão de gosto. E daí? Não somos exatamente assim com a vida como um todo? Gostamos de algumas coisas, de outras não. Por que é que com o sexo seria diferente?
A gente tem o direito de se interessar ou não pelo que quiser. Até aqui, tudo bem. Mas isso nos remete à difícil questão: e faz o quê quem está ao lado de uma pessoa que não tem interesse em sexo?
A situação se torna bem complexa nesse ponto. Afinal, assim como um tem o direito de não gostar de sexo e não querer fazer, o outro também tem todo o direito de desejar e querer, sim, transar.
Como é que esse casal ajusta os ponteiros? A primeira ideia é tentar negociar esse prazer. É importante que ambos se perguntem: que acordo dá para fazer para que se mantenham satisfeitos juntos? Mas há também a dolorida questão: será que dá para chegar a esse acordo?
Em alguns casos, não dá. E aí cabe a cada um decidir o que quer e quais são as prioridades da sua vida e das relações nas quais se envolveu. A decisão não é fácil, eu sei. Vale lembrar que não há regras nem respostas prontas. Cada pessoa terá de responsabilizar-se por sua vida e tomar as rédeas do que deseja para si. Assim, certamente será mais saudável e, com o tempo, se revelará mais prazeroso.
Para entender melhor tudo isso é importante olhar para o cenário em que vivemos. É um momento em que se fala muito sobre sexo: na mídia, em casa, na escola, em diversos lugares. No entanto, o assunto é pouco conversado entre os casais. E ainda é tema tabu, carregado de preconceitos e ideias equivocadas.
Um exemplo disso é o simples fato de a gente duvidar da possibilidade de alguém não gostar de sexo, ou não sentir vontade de fazer. Mas isso é natural e pode fazer parte da vida de qualquer pessoa.
Claro que existem questões físicas e emocionais em jogo. Por exemplo, é possível que os hormônios estejam numa fase de alterações, o que pode causar baixa de libido.
Quanto às causas emocionais, a lista é infindável: não se sentir à vontade com o próprio corpo nem conhecer seus mecanismos de prazer; viver um momento de grandes preocupações com o trabalho, as finanças, a saúde, a família, os filhos ou qualquer setor; sentir-se em meio a conflitos variados, tanto consigo quanto com a pessoa com quem divide a cama, entre outros. Tudo isso pode afetar o desejo.
No entanto, há quem simplesmente não goste de sexo. E ponto. Não se trata de uma fase ou um momento de vida. É algo mais profundo e duradouro. Uma questão de gosto. E daí? Não somos exatamente assim com a vida como um todo? Gostamos de algumas coisas, de outras não. Por que é que com o sexo seria diferente?
A gente tem o direito de se interessar ou não pelo que quiser. Até aqui, tudo bem. Mas isso nos remete à difícil questão: e faz o quê quem está ao lado de uma pessoa que não tem interesse em sexo?
A situação se torna bem complexa nesse ponto. Afinal, assim como um tem o direito de não gostar de sexo e não querer fazer, o outro também tem todo o direito de desejar e querer, sim, transar.
Como é que esse casal ajusta os ponteiros? A primeira ideia é tentar negociar esse prazer. É importante que ambos se perguntem: que acordo dá para fazer para que se mantenham satisfeitos juntos? Mas há também a dolorida questão: será que dá para chegar a esse acordo?
Em alguns casos, não dá. E aí cabe a cada um decidir o que quer e quais são as prioridades da sua vida e das relações nas quais se envolveu. A decisão não é fácil, eu sei. Vale lembrar que não há regras nem respostas prontas. Cada pessoa terá de responsabilizar-se por sua vida e tomar as rédeas do que deseja para si. Assim, certamente será mais saudável e, com o tempo, se revelará mais prazeroso.
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